Trabalhadores brasileiros que atuaram com carteira assinada podem ter um valor “esquecido” de até R$ 1.100 referente ao abono salarial PIS/Pasep. O montante parado nos bancos, e que aguarda a retirada pelos titulares, chega a R$ 24,5 bilhões.
O valor acumulado está divido da seguinte forma: R$ 22,8 bi advindos das cotas do fundo PIS/Pasep ( já extinto) e repassados ao FGTS, R$ 1,2 bi do abono salarial não resgatado em outros anos e R$ 448,4 milhões de abono salarial do último calendário, referente ao ano-base 2019.
Tipos de abono salarial retroativos
Em se tratando das cotas, podem sacar trabalhadores que atuaram formalmente entre os anos de 1971 e 1988 ou seus beneficiários/dependentes, em caso de falecimento do titular. Lembrando que o teto de R$ 1.100 não se aplica e este caso, que pode garantir cifras maiores.
Já em relação aos abonos salariais não resgatados de outros anos, o trabalhador tem até cinco anos, contados a partir da data de liberação para sacar.
Assim que um calendário do PIS/Pasep é perdido, a oportunidade de resgate do dinheiro só retorna no próximo cronograma. Neste caso, aqueles que perderam o prazo de saque do último abono salarial, encerrado em 30 de junho deste ano, poderá sacar o valor apenas no começo de 2022, quando sairão novas datas.
Como consultar o PIS/Pasep
Saber se há ou não a disponibilidade de valores esquecidos do abono salarial é algo simples. NO caso do PIS, basta acessar o site da Caixa ou baixar o app Caixa Trabalhador. Também é possível entrar em contato pelo número 0800 726 0207.
Já em relação ao Pasep, a consulta de saldos retroativos é feita nos canais de atendimento do Banco do Brasil, como site ou número 0800 729 00 01.