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Ex-chefe do PlayStation diz que a Sony abandonou o PS Vita cedo demais

Lançado em 2011 como um sucesso do PSP, o PlayStation Vita trazia um hardware poderoso para um portátil da época e uma tela OLED bastante elogiada. No entanto, ele acabou se provando um fracasso pela Sony, que vendeu pouco mais de 15 milhões de cópias do dispositivo durante sua vida.

Segundo Jack Tretton, ex-presidente da Sony Computer Entertainment, a empresa japonesa tem responsabilidade sobre isso e abandonou o produto cedo demais. Em uma entrevista concedida ao Axios, ele afirmou que o portátil faz parte da extensa lista de dispositivos que a companhia “deixou um pouco órfão”.

Foto: Divulgação/Sony

Tretton afirma que, durante seu tempo na companhia, viu algumas tecnologias que considerava boas, mas que não tiveram o apoio necessário da Sony. Além do PS Vita, ele também citou a exploração de games no cenário de realidade virtual como algo que a empresa só decidiu investir após ele ter deixado o cargo.

Tretton diz que Sony deu pouco apoio ao portátil

O ex-presidente do PlayStation afirmou que, em sua visão, a Sony falhou em dar o apoio necessário para que o Vita explorasse seu potencial. “Então você cria novas tecnologias para apresentar à indústria e aos consumidores. Mas você tem o orçamento de marketing para realmente direcionar a mensagem?”, questionou.

Você tem dólares de suporte para desenvolvedores para incentivá-los a criar jogos para apoiar essa iniciativa? E de vez em quando você dava à luz a tecnologias e esperava que ela pegasse”, explicou Tretton. O executivo também falou sobre o Vita em uma entrevista concedida à IGN em 2017, na qual explicou que, apesar de ele ser um ótimo portátil, acabou sendo prejudicado por um momento no qual todos já carregavam dispositivos como smartphones.

Vendido inicialmente como uma extensão da experiência de jogo do PlayStation 3, o PlayStation Vita recebeu apoio inicial da Sony na forma de jogos como Uncharted: Golden Abyss e Gravity Rush, mas logo foi deixado de lado. O portátil acabou sendo sustentado pela comunidade de jogos independentes, que acabou deixando a plataforma de lado com o lançamento do Switch em 2017.
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