Não duraram muito as promessas do Google sobre o Stadia. Nesta segunda-feira (1º), a companhia anunciou o fechamento de seus estúdios internos para produção de jogos para a plataforma. O serviço de jogos não será afetado, mas não terá mais títulos desenvolvidos internamente.
Em comunicado, o Google foi claro: produzir jogos de qualidade é caro. “Criar os melhores jogos a partir do zero leva muitos anos e um investimento significativo que continua crescendo exponencialmente”, diz a empresa.
A decisão não impede que o Google tenha jogos exclusivos para o Stadia. A empresa ainda poderia fechar acordos com outras desenvolvedoras para trazer títulos exclusivamente para sua plataforma, mas, considerando a base mínima de usuários, um acordo de exclusividade deve ser bastante custoso.
Para o jogador que ainda aposta no Stadia, a companhia diz que nada muda. Quem comprou títulos na plataforma continuará podendo jogá-los, e novos games continuarão a chegar ao catálogo.
No entanto, a companhia deixa claro que o consumidor final não parece ser o foco número um da nova fase do Stadia. A companhia bate repetidamente na tecla de oferecer a tecnologia para parceiros da indústria, indicando que quer ser uma plataforma tecnológica para quem quer oferecer jogos por streaming, mas não necessariamente dentro de uma plataforma própria do Google.
O Google tinha uma equipe considerável trabalhando em seus dois estúdios internos, localizados em Los Angeles, nos Estados Unidos, e em Montreal, no Canadá. São cerca de 150 desenvolvedores que agora serão remanejados para outras funções dentro da companhia. Jade Raymond, veterana da indústria com passagens por EA e Ubisoft, que havia sido contratada para chefiar os estúdios do Stadia, será desliga definitivamente da companhia.
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