Fraude no WhatsApp usa consulta ao PIS / Pasep para infectar usuários

Usando a liberação do 7º lote do abono do PIS/Pasep como mote, criminosos estão usando o WhatsApp para disseminar um golpe para infectar o celular do usuário. Oferecendo a possibilidade de consultar se a pessoa teria direito de receber o benefício, a fraude já infectou mais de 200 mil pessoas em pouco mais de 24 horas.
SEU DIREITO- BRASIL

Usando a liberação do 7º lote do abono do PIS/Pasep como mote, criminosos estão usando o WhatsApp para disseminar um golpe para infectar o celular do usuário. Oferecendo a possibilidade de consultar se a pessoa teria direito de receber o benefício, a fraude já infectou mais de 200 mil pessoas em pouco mais de 24 horas.


A ação do cibercriminosos é muito similar a uma realizada em 2018, que alcançou 3,2 milhões de detecções em alguns dias.

Como funciona a fraude

O golpe - identificado pelo dfndr lab, laboratório da empresa de segurança PSafe - traz quatro links maliciosos que, supostamente, oferecem a possibilidade de o usuário consultar se tem o direito o lote do PIS/Pasep. Ao clicar em um dos links, a vítima acessa uma página na qual há um texto informando que a Caixa Econômica está liberando “PIS salarial pra quem trabalhou entre 2005 à 2018 no valor de R$ 1.223,20”.

Na sequência, o usuário é incentivado a responder às seguintes perguntas: “Você trabalhou com carteira assinada entre 2005 a 2018?”; “Você está registrado atualmente?”; “Possui cartão cidadão para realizar o saque do benefício?”. Independentemente das respostas, a pessoa é direcionada para uma página na qual é incentivada a compartilhar com 30 amigos ou grupos do WhatsApp. Com isso, além do compartilhamento em massa, a pessoa é direcionada para uma página criada pelo criminoso, que ganha dinheiro ilegalmente por meio de publicidade.

“Esse golpe se aproveita de um tema muito importante para milhões de brasileiros e por isso o número de pessoas atingidas tende a ser cada vez maior”, comenta Emilio Simoni, diretor do dfndr lab. “É justamente por esse potencial de volume de acessos que o cibercriminoso direciona todos os que caem no golpe para uma página criada por ele. Esse volume de acessos gera dinheiro para ele por meio da publicidade. Contudo, o maior prejuízo é a desinformação de milhões de pessoas que precisam desse benefício e podem ser diretamente prejudicadas”, completou.

Como evitar

Para não cair em ameaças como essa, é importante ficar atento. Instituições financeiras como a Caixa Econômica Federal, entre outros bancos, não costumam enviar links e mensagens do gênero para seus correntistas, principalmente via WhatsApp (e também por e-mail). Além disso, caso o usuário ache o link suspeito, ele pode checar se o mesmo é legítimo neste verificador da dfndr lab. E, claro, não compartilhá-lo sob hipótese alguma com seus contatos.
Consentimento de Cookies
Utilizamos cookies neste site para analisar o tráfego, lembrar suas preferências e otimizar sua experiência.
Oops!
It seems there is something wrong with your internet connection. Please connect to the internet and start browsing again.
AdBlock Detected!
Detectamos que você está usando um plugin de bloqueio de anúncios no seu navegador.
A receita que ganhamos com os anúncios é usada para gerenciar este site. Solicitamos que você coloque nosso site na lista de permissões do seu plugin de bloqueio de anúncios.