O reajuste nas tarifas tanto nacionais quanto internacionais é de 5,99%. De acordo com os Correios , os valores foram aumentados para compensar a inflação acumulada no período de fevereiro de 2017 a setembro de 2018. Para fazer o cálculo da atualização de preços, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, foi usado como referência.
Entre os serviços que sofreram alterações em seus preços, estão a carta comercial, que agora sai por R$ 1,95 contra o R$ 1,85 cobrado anteriormente; a carta não comercial e o cartão postal ficaram em R$ 1,30, mas custavam R$ 1,25 antes do reajuste, e o telegrama nacional escrito pela internet, que passará de R$ 7,69 para R$ 8,15 por página feita.
Outros tipos de telegrama, como o fonado e o feito em agência agora custam R$ 9,84, e R$ 11,81, respectivamente.
O reajuste , no entanto, não abrange setores onde há concorrência com outras empresas. Por isso, o aumento nas tarifas não vale para os serviços de encomendas, como o PAC e o Sedex, e nem para fins de marketing direto, de acordo com a estatal.
Em agosto, os Correios começaram a cobrar R$ 15 de despacho postal a todas as encomendas internacionais que chegarem ao Brasil. A medida foi tomada após o aumento das importações, quando a estatal informou que era preciso injetar mais recursos na operação para “manter o padrão do serviço”.
Correios tem novo presidente
O cargo de presidente dos Correios passou a ser ocupado, na quinta-feira (8), pelo general Juarez Aparecido de Paula e Cunha, no lugar de Carlos Roberto Fortner. Antes, o general presidia o conselho de administração dos Correios.
Agora, Fortner, ocupará uma diretoria dentro dos Correios , onde exercerá a função até o fim deste ano. Ao término de 2018, Fortner deixará a empresa.
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