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79% dos brasileiros admitem usar o celular para evitar conversar com alguém

- IDG Now!
idgnow.com.br ·
Da Redação · November 2, 2018



Segundo levantamento da Kaspersky Lab, mais de 91% dos brasileiros admitem recorrer aos seus smartphones para passar o tempo e 95% deles o usam como distração


A cena é recorrente entre reuniões, almoços em família e até mesmo em encontros românticos: o smartphone em mãos é uma válvula de escape para o tédio de nossas existências ou, bem, para diálogos possivelmente enfadonhos. Mas para além de ser uma prática que questiona nossos bons modos, o celular pode ser uma zona de conforto necessária para evitar situações sociais quando não se quer interagir. Uma pesquisa da Kaspersky Lab confirmou este comportamento – três quartos dos respondentes (79%) admitem já ter usado um dispositivo para fingir estar ocupado e não falar com outra pessoa.
Você chegou em um bar e está à espera dos seus amigos, o que prefere fazer? Conversar com alguém que desconhecido ou manter-se ocupado no celular? De fato, os dispositivos móveis são a principal distração das pessoas: mais de 91% dos brasileiros entrevistados admitem recorrer aos seus smartphones para passar o tempo e 95% deles o usam como distração.
É verdade também que hoje o uso dos dispositivos torna muito mais fácil evitar interações sociais momentâneas ou ser simpático com pessoas ao nosso redor. A pesquisa da Kaspersky Lab mostra que 71% das pessoas no Brasil já recorreram a isto quando não sabem como se portar em uma situação social, mesmo que o faça raramente.
Para alguns, os dispositivos são uma “boia salva-vidas” para não interagir diretamente com outras pessoas e também para fazer tarefas simples. Quatro em dez (40%) pessoas preferem realizar uma tarefa como pedir um táxi ou descobrir como chegar em um lugar por meio de um site ou app, pois consideram este processo mais fácil do que perguntar para outra pessoa.
Seja para ajudar a evitar o contato direto com alguém ou para preencher o tempo livre, a dependência dos dispositivos está causando pânico quando estes deixam de funcionar devidamente. Um terço dos pesquisados (37%) não sabem se distrair sem o auxílio do dispositivo e 18% chegam a se preocupar pois não sabem como fingir estar ocupado sem o celular.
“A dependência dos dispositivos impacta nossas vidas de várias formas. Não há dúvida que estar conectado proporciona liberdade e facilita a vida atual, mas eles são também uma ajuda vital para ultrapassar aquela situação social inicialmente embaraçosa. Independentemente de qual seja a “muleta” utilizada, é essencial garantir que os dispositivos estão conectados e disponíveis quando necessários”, afirma Dmitry Aleshin, vice-presidente de Marketing de Produto da Kaspersky Lab.
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