03 de agosto de 2018 - 19h00
O Windows 10 registrou seu terceiro mês de forte crescimento consecutivo em julho. De acordo com a Net Applications, o sistema operacional ganhou 0,9%, registrando uma participação de usuários de 36,6% de todos os computadores pessoais e 41,4% daqueles que executam Windows.
Entre maio e julho, o Windows 10 ganhou 2,8 pontos percentuais, sendo o maior aumento trimestral desde o período de novembro de 2017 e janeiro de 2018, quando o sistema operacional cresceu cinco pontos.
Os ganhos da parcela de usuários – e às vezes, perdas – mostram o progresso que indivíduos e empresas fizeram na migração de sistemas operacionais mais antigos, principalmente o Windows 7, que ficará sem suporte em janeiro de 2020. Uma vez sem suporte, o Windows 7 não receberá mais atualizações de segurança para corrigir vulnerabilidades, expondo o sistema, os dispositivos que o executam e as informações nesses dispositivos a ataques, exploração e furto de dados.
O Windows 7 caiu meio ponto percentual em julho, caindo para 41,2% de todos os computadores pessoais e 46,6% dos que rodam o Windows. Esse declínio foi o terceiro maior nos últimos seis meses. Nos últimos 12 meses, o Windows 7 perdeu 7,7 pontos percentuais.
Com base nessa tendência, o Windows 7 deverá ser responsável por 35% de todas as edições ativas do Windows quando o suporte terminar. Nesse momento, o Windows 10 deverá movimentar quase 59% de todos os laptops e desktops do Windows.
Os números mais recentes da Net Applications mostram que o ponto de transição para o Windows 10 deve ser em novembro. As linhas de tendência do Windows 10 e do Windows 7 indicam que, para janeiro de 2019, somente 12 meses após a desativação do Windows 7, o Windows 10 executará 47,2% de todos os sistemas.
A Microsoft emitiu vários editais para motivar os clientes a descartar o Windows 7 e usar o Windows 10, inclusive recusando-se a apoiá-lo em dispositivos mais novos e uma tentativa fracassada de cortar o suporte a alguns usuários dois anos e meio mais cedo. Mais recentemente, a empresa disse a seus parceiros de negócios e revendedores que seria positivo fazer a migração e afirmou que a oportunidade vale US$ 100 bilhões.
A Microsoft está ansiosa para que os clientes abandonem o Windows 7 por vários motivos, mas um deles está diretamente relacionado ao resultado final da empresa. A estratégia no longo prazo da Microsoft enfatiza as assinaturas para monetizar seus produtos e serviços.
Nossas Redes Sociais