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Cuidado com as cadeiras plásticas, sua segurança pode estar em risco

Via: PROTESTE
29 de Maio 2018

“Será que as cadeiras plásticas que usamos em casa são seguras?”, com essa pergunta em mente fomos a campo para testar cinco modelos do produto, com classificação A (residencial) e sanar, de uma vez por todas, essa dúvida. 

Vários critérios foram analisados, mas foi no quesito segurança, principalmente no teste de resistência ao impacto, que a maioria dos modelos apresentou péssimos resultados.


O teste em questão visa simular o impacto ocorrido quando uma pessoa senta de forma abrupta na cadeira plástica. Assim, colocamos uma massa de 68 Kg a 15,2 cm de altura do assento da cadeira e soltamos o peso, deixando cair em queda livre, por 10 vezes seguidas em 20 amostras de cada marca testada. 

Foi aí que as marcas Dolfin Micaela, Antares Boa Vista e Grosfillex Cantareira apresentaram resultados alarmantes e foram eliminadas do teste. Para ter uma ideia, a Dolfin Micaela teve problemas em 19 das 20 unidades testadas, enquanto que Antares Boa Vista e Grosfillex Cantareira tiveram danos em 16 e 8 amostras, respectivamente. 

Além dessas, a Tramontina Atalaia apresentou fratura do assento em um dos modelos testados. Por parecer ser um problema pontual, ela não foi eliminada, mas teve sua avaliação final limitada, pois o consumidor que adquirisse aquela unidade específica correria riscos de sofrer um acidente.

Vale citar que somente os produtos da Pisani Regia não apresentaram defeitos, sendo considerados seguros. 

É importante lembrar ainda que foram realizados outros dois ensaios: um que simula o consumidor sentando somente nos dois pés traseiros; e outro que simula o uso contínuo do produto pelo consumidor. Em ambos os casos, nenhuma falha foi encontrada nos itens avaliados.

Qual o posicionamento da PROTESTE sobre o caso?

 Tais problemas verificados em nossos testes podem ocasionar a queda do usuário, com riscos de fraturas dos membros inferiores e superiores, bacia e espinha dorsal, além de torções, perfurações e hematomas.

Além disso, os defeitos observados podem provocar a batida da cabeça da pessoa no chão e gerar sérios problemas à saúde e segurança do consumidor.

Tendo em vista que três modelos avaliados tenham sido eliminados, havendo o risco de queda e a potencialidade do dano a ser causado ao consumidor, a PROTESTE considera ser de extrema relevância a atuação do INMETRO e da Senacon, por isso solicitou a eles, a retirada dos lotes testados das marcas Antares Boa Vista, Dolfin Micaela e Grosfillex Cantareira do mercado.


Conclusão



Os resultados globais foram lastimáveis, ainda mais por se tratar de um produto certificado, ou seja, que passa pelos mesmos ensaios que foram realizados, antes de poder ser comercializado.

Os modelos Dolfin Micaela, Antares Boa Vista e Grosfillex Cantareira apresentaram resultados terríveis no teste de impacto, e apresentaram danos em várias unidades testadas, sendo eliminadas do teste.

A Tramontina, por sua vez, teve problema em apenas uma unidade das 20 amostras testadas. Por conta disso, ela foi também punida,  mas apenas tendo sua avaliação final limitada.

Por fim, o modelo mais caro, da marca Pisani Regia, foi avaliado como o melhor do teste e a escolha certa. Ela foi a única a não apresentar falhas nos testes de desempenho.

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