Via: Senado Federal
Atualmente, apenas forças de segurança podem utilizar spray de pimenta. Se o PLS 113/2018 for aprovado, qualquer pessoa maior de idade poderá comprá-lo. Usado nos olhos de um agressor, o spray pode causar irritação, dor e cegueira temporária, sendo, por isto, considerado uma arma de defesa pessoal não letal
Atualmente, apenas forças de segurança podem utilizar spray de pimenta. Se o PLS 113/2018 for aprovado, qualquer pessoa maior de idade poderá comprá-lo. Usado nos olhos de um agressor, o spray pode causar irritação, dor e cegueira temporária, sendo, por isto, considerado uma arma de defesa pessoal não letal
A fabricação, a importação e a comercialização do spray de pimenta para uso como arma não letal, para proteção pessoal, ficarão autorizadas se for aprovado o Projeto de Lei do Senado (PLS) 113/2018, que aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O objetivo é que sobretudo as mulheres possam se proteger de crimes, segundo o autor da proposta, senador Wilder Morais (DEM-GO).
O spray de pimenta, gás pimenta ou gás OC (de Oleorresina Capsicum) irrita os olhos e causa lacrimejo, dor e mesmo cegueira temporária. Atualmente, no Brasil, seu uso é restrito a forças de segurança pública.
Pelo PLS, poderão comprar o spray as pessoas maiores de idade que apresentarem documento oficial com foto. O estabelecimento comercial precisará de autorização emitida pelo governo federal para a comercialização e deverá manter, pelo prazo mínimo de 12 meses, banco de dados com o registro cadastral dos compradores.
Proteção das mulheres
Segundo o autor do PLS, senador Wilder Morais (DEM-GO), para defender verdadeiramente a mulher não bastam marchas e campanhas educativas. "É preciso combater os criminosos e permitir que ela seja a sua primeira proteção, que ela possa também lutar pela própria vida e dignidade quando o Estado tiver falhado em protegê-la antes”, argumenta.
Como o projeto é terminativo na CCJ, caso aprovado, segue direto para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para que seja votado no Plenário do Senado. Caso sancionada, a matéria ainda terá que ser regulamentada pelo Executivo federal para entrar em vigor.
Nossas Redes Sociais