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Em nova tentativa Governo anuncia queda no preço do Diesel

Via BBC Brasil
O presidente Michel Temer fez pronunciamento na noite deste domingo prometendo atender "praticamente todas" as reivindicações dos caminhoneiros, cuja greve, que completa sete dias, provocou uma crise de desabastecimento no país.
Temer anunciou as seguintes medidas:
- Uma redução de R$ 0,46 no litro do diesel, a ser finaciada por "sacrifícios" no orçamento do governo, e não pelos cofres da Petrobras. Ele afirmou que a redução corresponde aos tributos "PIS/Cofins e Cide somados";
- Esse valor durará 60 dias e, a partir disso, só terá reajustes mensais, "para o motorista poder planejar os custos e o valor de seu frete", disse o presidente;
- O governo editará três Medidas Provisórias, a primeira isentando a cobrança pelo eixo suspenso em pedágios de todo o país; a segunda, garantindo a motoristas autônomos 30% dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); e a terceira, criando tabela com preço mínimo de frete.
"Tenho plena confiança na responsabilidade, solidariedade e patriotismo dos caminhoneiros" em retomar os transportes, afirmou Temer, citando "preocupação com cada brasileiro que enfrentou dificuldades" pela paralisação.
A greve dos caminhoneiros completou uma semana neste domingo, com protestos ainda existentes em diversas rodovias do país e um saldo de desabastecimento de combustível e insumos básicos que afetaram, em diferentes graus, a maioria das cidades - a ponto de interferir no atendimento de emergência de hospitais e até mesmo prejudicar o transporte de órgãos para transplante, segundo o próprio governo federal.


Temer em negociações neste domingoDireito de imagemALAN SANTOS/PR
Image captionTemer em negociações neste domingo; presidente aceitou principais reivindicações dos caminhoneiros

O dia foi de incerteza no abastecimento e de filas nos postos de gasolina, mesmo com a desmobilização de parte da greve.
Na noite de sábado, os ministros Raul Jungmann, da Segurança Pública, e Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, afirmaram em entrevista coletiva que a situação "começaria a se normalizar", com o reabastecimento de aeroportos e o início da desobstrução de estradas.
Os próprios ministros afirmaram, entretanto, que não tinham como traçar um prognóstico de quando o quadro começaria a se regularizar nos transportes, na entrega de cargas e nos postos de gasolina. Houve escolta das forças de segurança para abastecer frotas de ônibus e ambulâncias em diversas cidades do país, mas postos de gasolina continuavam, em sua maioria, sem combustível para a população.
Ao longo do domingo, parte dos caminhoneiros mantiveram o protesto, ocupando acostamentos de rodovias como a Régis Bittencourt, em São Paulo.
O temor pela ausência de combustível fez com que muitos estabelecimentos de ensino anunciassem, ainda no fim de semana, a suspensão das aulas na segunda-feira.






Mas como a situação chegou a esse ponto? A seguir, listamos seis obstáculos e críticas ao governo na administração da crise.
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