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Sintomas do infarto vão além da dor no peito



As doenças do coração são uma das principais causas de mortes no mundo, e no Brasil não é diferente. Só no ano passado foram cerca de 300 mil, segundo dados do Ministério da Saúde. Isso significa que a cada dois minutos, uma pessoa morre no País por conta delas. Por aqui, o infarto é a segunda doença coronária que mais mata – foram 85,9 mil em 2017 – atrás apenas do Acidente Vascular Cerebral (AVC), que vitimou 100 mil pessoas. O infarto ocorre pela obstrução de uma veia coronária, impedindo a oxigenação do sangue na área do coração.

Embora a dor aguda no peito seja o principal alerta de um infarto, é possível notar sinais, ainda que sutis, semanas antes dele acontecer. Se você sofre de tabagismo, hipertensão, colesterol elevado, diabetes, sedentarismo, obesidade, estresse – principais fatores de risco para um infarto, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia – e perceber alguns dos sintomas listados abaixo, procure ajuda médica. Ela pode salvar a sua vida!

- Dor no lado esquerdo do peito, em forma de aperto, pontada ou peso, que pode irradiar para o pescoço, axila, costas, braço esquerdo ou até mesmo, braço direito;

- Dormência ou formigamento no braço esquerdo;

- Dor de estômago, sem relação com alimentos;

- Dor nas costas;

- Tonturas;

- Palidez e suor frio;

- Dificuldade para respirar ou respiração rápida;

- Tosse seca;

- Dificuldade para dormir.

Apesar dos sintomas acima serem os principais e mais comuns em qualquer pessoa, o infarto também pode surgir com algumas características particulares em alguns grupos. Nas mulheres, por exemplo, os sintomas podem ser mais brandos do que nos homens, e por isso confundir com outras situações, como má digestão ou indisposição. Isso pode atrasar o diagnóstico.

Os idosos podem apresentar o conhecido como infarto silencioso. Isso porque ao longo dos anos a circulação pode desenvolver vasos sanguíneos que fazem a circulação colateral, que ajudam as coronárias a levar sangue ao coração. Os jovens, ao contrário, têm mais chance de ter um infarto fulminante por não terem desenvolvido, ainda, a circulação colateral, como ocorre com os idosos.

Você conhece alguém com esses sintomas? Compartilhe essas informações.

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