A pandemia da Covid-19 não será a última enfrentada pela humanidade, diz a criadora da vacina da Oxford AstraZeneca. Segundo Sarah Gilbert durante a conferência Richard Dimbleby, na Inglaterra, nesta segunda-feira (6), “esta não será a última vez que um vírus ameaça nossas vidas e meios de subsistência”/
“A verdade é que o próximo poderá ser pior. Pode ser mais contagioso, ou mais letal, ou ambos. Não podemos permitir uma situação em que passamos por tudo isso e depois descobrimos que ainda não há financiamento para a preparação para uma nova pandemia”, afirmou.
Gilbert ainda falou sobre a nova variante da Covid-19, a Ômicron. De acordo com a especialista, é preciso ficar alerta e tomar medidas para conter o alastramento da cepa, mas que ainda não há provas de que essa nova versão do vírus seja capaz de barrar a proteção dos imunizantes.
“Até que saibamos mais, devemos ser cautelosos e tomar medidas para desacelerar a disseminação dessa nova variante”, completou.
Potencial da AstraZeneca
De acordo com os pesquisadores, o resultado está de acordo com avaliações anteriores para a primeira dose no contexto de circulação das variantes Gama ou Delta. Eles consideram o índice bom, confirmando a capacidade da vacina para conter casos sintomáticos e alertam que a segunda dose é essencial para garantir a proteção.
Inclusive, um recorte por faixa etária foi divulgado: verificou-se que os mais jovens tiveram maior proteção do que os mais velhos. Tanto que na população abaixo de 35 anos, a efetividade foi de 57,5% e acima dessa idade, a proteção caiu para 34,8%.
Por outro lado, há uma melhora ao longo do tempo, pois a efetividade em toda a população acima de 18 anos chega a 58,9% entre o 42º e 55º dia após a primeira dose da AstraZeneca e passa a cair depois disso.
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