'Multa' por GPS pode acabar com os radares; entenda

Em algumas vias de São Paulo, por exemplo, a prefeitura calcula, desde 2017, a velocidade média do veículo entre dois radares e, caso seja maior que o permitido, envia uma advertência ao motorista. Não há multas nesse caso porque não há regulamentação federal que autorize esta forma de punição. A partir de 2022, porém, a Europa promete ir ainda mais longe.
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Com exceção de algumas estradas na Alemanha (e somente em alguns momentos), é normal que todas as vias tenham um limite de velocidade imposta para a segurança dos motoristas e passageiros. Tão normal quanto, é as pessoas acelerarem mais que o permitido e reduzir apenas quando passam por algum radar ou pela polícia. Esta ação contribui para aumentar o número de acidentes, e diversos lugares do mundo estão pensando em formas de limitar esta prática.
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Em algumas vias de São Paulo, por exemplo, a prefeitura calcula, desde 2017, a velocidade média do veículo entre dois radares e, caso seja maior que o permitido, envia uma advertência ao motorista. Não há multas nesse caso porque não há regulamentação federal que autorize esta forma de punição. A partir de 2022, porém, a Europa promete ir ainda mais longe.




No início de 2019, a União Europeia aprovou uma nova regra, com previsão para entrar em vigor em 2022, que vai obrigar as montadoras a colocar mecanismos que detectem o limite de velocidade da pista e ajustar automaticamente a do carro. O programa, denominado ISA (Assistente Inteligente de Velocidade), vai utilizar câmeras, que vão ler as placas que informam o limite, e um GPS para descobrir se o carro está respeitando a velocidade permitida. Caso negativo, um dispositivo vai reduzir a potência do motor até que o veículo fique no limite.

A medida, porém, não vai limitar o alcance do carro, cabendo ao motorista voltar a acelerar se quiser se manter mais rápido que o permitido. A expectativa é que o novo recurso possa conscientizar os motoristas a se manter na lei. Porém, caso não tenha o resultado esperado, que é uma redução entre 20 e 30% de acidentes e zerar as mortes no trânsito em alguns anos, a União Europeia estará a meio caminho de uma medida ainda mais radical.




Com a informação da velocidade dos carros em um GPS, não será muito difícil integrar esses dados com o sistema de controle de tráfego dos países. Se isso realmente ocorrer, medidas como a da Volvo, que limitou a velocidade dos seus carros, podem ser cada vez mais comuns. Caso contrário, cada vez que um motorista ultrapassar o limite da via, uma multa seria automaticamente gerada. Além disso, os radares de velocidades, que hoje são facilmente driblados como dito anteriormente, vão se tornar uma tecnologia ultrapassada e não serão mais necessários.

Via: UOL
olhardigital.com.br
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