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O que é e-SIM? Prós e contras do cartão SIM do futuro

androidpit.com.br ·
Emily Canto Nunes


O que significa e-SIM
Antes de chegarmos ao ponto principal, é preciso apresentar algumas coisas antes. Para entender melhor o que significa e-SIM e como ele funciona, você deve primeiro entender o que é e qual a função do SIM normal.


O termo SIM significa, em tradução literal, Módulo de Identificação do Assinante, e não é nada além de um chip de memória que contém informações sobre a identidade do usuário do celular. O SIM card é, geralmente, integrado aos cartões UICC (Cartão de Circuito Integrado Universal), ou seja, cartões de PVC com contatos metálicos. Isso te remete a alguma coisa? Deve ser porque o UICC é o que, normalmente, chamamos de SIM card.
Os primeiros cartões inteligentes UICC tinham o tamanho de um cartão de crédito. Com o passar do anos, os formatos foram se tornando menores.

O SIM card contém o número de identificador exclusivo, chamado de ICCID (Identificador do Cartão de Circuito Integrado), de 20 caracteres, normalmente encontrado na placa e essencial durante a portabilidade entre operadoras de telefonia. Além disso, é nesse cartão que reside o número da IMSI (Identidade de Assinante Móvel Internacional), ou seja, seu número de telefone, algumas informações de segurança, uma lista de serviços que o usuário tem acesso e dois códigos de segurança.
O primeiro é o número de identificação pessoal (PIN), e o segundo é o código de desbloqueio pessoal (PUK), usado para desbloquear o PIN em caso de erro. Tudo isso é necessário para garantir o funcionamento de chamadas telefônicas e o tráfego de dados móveis das operadoras.
Dentro do SIM card também há a memória SMS (que não é mais utilizada por smartphones modernos) e contatos pessoais. Normalmente, a memória varia de 8KB a 256KB. Dimensões maiores, que podem conter mais de 250 contatos, não são mais necessárias. Além disso, hoje é mais seguro manter seus contatos em suas contas na nuvem do que no seu SIM card.

Afinal, o que é um e-SIM?

Os e-SIMs são o formato mais recente de SIM card, mesmo que não seja tão adequado chamá-los assim. O termo e-SIM significa que um SIM está incorporado em algo. Ele não é um SIM card real, mas um circuito integrado de tamanho que segue o padrão SON-8, diretamente soldado dentro de um dispositivo e, portanto, não removível nem substituível.

e-SIM: os prós

O número de contatos e suas funções são as mesma que a de um SIM card normal, mas sem ter que confiar nos materiais dobráveis para suportar o cartão, o chip é mais confiável e menos propenso a falhas mecânicas. Além disso, tendo um tamanho reduzido e não precisando usar uma gaveta para ejetar o cartão, o e-SIM pode ser inserido mais facilmente em dispositivos menores, como em relógios inteligentes.

A Apple foi a primeira a trazer o eSIM para dispositivos de consumo. 

Enquanto o e-SIM anterior se limitava a dispositivos industriais, a Apple anunciou, em 2012, que não existe nenhuma regra que proíba seu uso em equipamentos de consumo e, a partir daí, começou a inserir o chip em alguns de seus produtos, como iPad. O dispositivo mais recente da empresa com esse SIM integrado é Apple Watch 3G/LTE Series 3.
O novo Google Pixel de segunda geração é o primeiro smartphone a integrar um e-SIM (pelo menos, com certeza, no EUA), o que permite que o operador de telefone escolha a ativação instantânea em caso de portabilidade entre operadoras de telefonia. Você nem precisa esperar que o cartão antigo seja desligado para que a nova ativação seja substituída. Isso permite que a Google ative seus smartphones na rede Project Fi durante a configuração inicial dos dispositivos, sem ter que esperar pela chegado do SIM card aos usuários afetados.

e-SIM: algumas desvantagens

Certamente, esses são alguns dos benefícios do e-SIM, mas também existem algumas vantagens do ponto de vista dos usuários. Imaginemos que vocês (assim como eu) é uma pessoa que muda de smartphones com muita frequência ou que tem vários dispositivos em casa, pelos quais passa o mesmo SIM card. Com a introdução desses e-SIMs, a operação ficará um pouco mais complicada, pois teremos que ativar os SIMs por meio do software no terminal escolhido, sempre que quisermos mudá-lo.
Não poderemos extrair o SIM card do terminal rapidamente, inseri-lo em outro dispositivo e estar com ele pronto para uso na hora. O mesmo problema acontece em situações em que temos o celular danificado e precisamos inserir o SIM card no smartphone de um amigo para fazer um telefonema importante: isso não será tão imediato assim com a chegada do e-SIM.

e-SIM: ainda não é comum
No Brasil, os e-SIMs ainda não são comuns, e fora relógios inteligentes, não há previsão de ver essa tecnologia por aqui em aparelhos Android.
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