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Netflix coloca três filmes no cinema para poder concorrer ao Oscar - Cinema

Canaltech.com.br
Por Natalie Rosa | 01 de Novembro de 2018 às 13h37

A Netflix está com três chances de ver suas produções concorrerem ao Oscar, a maior premiação de cinema do mundo. Para isso, a plataforma de streaming já está com data marcada para levar às telonas o drama ROMA, de Alfonso Cuarón; o western The Ballad of Buster Scruggs, dos irmãos Coen; e o thriller Bird Box, de Susanne Bier.
ROMA deve ser lançado em cinemas selecionadas de Los Angeles, Nova York e do México no dia 21 de novembro, três semanas antes de sua estreia na plataforma de streaming, que acontece no dia 14 de dezembro.
The Ballad of Buster Scruggs também será lançado em alguns cinemas no dia 8 de novembro, oito dias antes da estreia na plataforma de streaming. Já Bird Boxchega às telas dos cinemas no dia 13 de dezembro, ficando disponível na Netflix no dia 21.
"Para aqueles que estão esperando ver ROMA na maior tela de cinema possível, mercados selecionados poderão assistir nos cinemas E na Netflix. Prepare-se para apresentações cinematográficas de ROMA, de Alfonso Cuarón, The Ballad of Buster Scruggs dos irmãos Coen e Bird Box de Susanne Bier", diz a mensagem publicada pela plataforma de streaming no Twitter.
A estratégia deve chamar mais a atenção de críticos de cinema aos filmes, que normalmente preferem assisti-los fora de casa, mostrando aos votantes do prêmio o quanto a plataforma está comprometida com a decisão de concorrer ao prêmio.
Crítica |Bohemian Rhapsody: você dançará o fandango?
Por Sihan Felix | 02 de Novembro de 2018 às 14h55
“Você é uma lenda, Freddie.”, dizem os integrantes do Queen para aquele que viria a ser considerado pela crítica um dos maiores artistas de todos os tempos. Conscientes da força e influência do vocalista, ainda mais no momento delicado em que esse diálogo acontece, o guitarrista Brian May (Gwilym Lee), o baterista Roger Taylor (Ben Hardy) e o baixista John Deacon (Joseph Mazzello) demonstram um carinho que é fruto de uma amizade verdadeira, cheia de admiração e respeito. Isso acaba se tornando mais forte por ser algo recíproco: Freddie Mercury pouco seria sem exatamente aqueles músicos; e Brian, Roger e John pouco seguiriam com a música sem o Queen.
Cuidado! Esta crítica pode conter spoilers!
Imagem: Reprodução / IMDB
É interessante perceber o comportamento das cinebiografias: enquanto algumas são construídas através de uma fórmula (como o recente A Teoria de Tudo), outras buscam uma fidelidade estética e estrutural com a vida do personagem a ser retratado (como a vida intensa e metaforicamente em preto e branco de Jake LaMotta em Touro Indomável). Há, também, aquelas que misturam ambas as medidas, resultando em algo como Rush: No Limite da Emoção, que reúne uma direção consciente da velocidade em torno de James Hunt e Niki Lauda em contraste com suas personalidades impulsiva e metódica respectivamente. A fórmula garante uma história geralmente linear, com uma crescente, um conflito e uma redenção; a fidelidade estética e estrutural dá vida própria ao filme, fazendo-o não ser uma arte requentada, mas algo genuíno.
Dentro dessas possibilidades, existem questões de representações do elenco. Normalmente, se a personalidade a ser retratada tem uma vida pública (como grandes esportistas, músicos, políticos...), a tendência é que se busque a fidelidade (Frost/Nixon e The Doors são exemplos nesse sentido); caso seja uma personalidade menos conhecida publicamente, como Mark Zuckerberg (especialmente há quase uma década), a liberdade maior dificilmente incomoda, o que pode render filmes, por exemplo, como A Rede Social, com um Zuckerberg que pouco se assemelha ao real.
Por todas as vias, os melhores filmes biográficos precisam de pulso na condução, de uma sensibilidade artística, de personalidade. Não à toa, os citados foram dirigidos por Martin Scorsese, Ron Howard (duplamente), Oliver Stone e David Fincher: quatro diretores que, mesmo dentro da indústria hollywoodiana (velha ou nova), sempre mantiveram suas marcas.

Rami Malek e os momentos inspirados do filme

Bohemian Rhapsody, por sua vez, vale-se de sua figura central, Freddie Mercury, e a encarnação absolutamente fascinante de Rami Malek. O ator é de uma entrega incondicional, conseguindo imitar trejeitos, gestos e olhares de alguém que poderia facilmente ser taxado de inimitável. Além disso, o trabalho vocal de Malek é mais uma demonstração de dedicação intensa. Por mais que a maioria das vozes escutadas durante as músicas sejam originais da banda, há trechos, como a cena em que Malek canta Parabéns a Você ao piano, que são a mistura entre a voz do ator e de um cantor canadense descoberto na internet chamado Marc Martel – que já integrou uma banda cover do Queen, a Queen Extravaganza.
Há momentos inspirados durante o filme, como a cena em que Freddie grava em estúdio e, ao lado de fora, os integrantes da banda assistem, formando a silhueta que dá início ao clipe original de Bohemian Rhapsody; ou como um simples plano de uma galinha que se funde com um agudo “galileo” sendo gravado por Roger; ou, ainda, os planos que arremessam o espectador para dentro do emblemático show para o Live Aid de 1985 – e, em alguns momentos, é possível acreditar que aquilo tudo está acontecendo ao vivo (algo que parece só se corromper por causa do público construído por imagens geradas por computador – o famoso CGI).

Há vida além da música?

A questão principal, porém, é a falta de norte de Bohemian Rhapsody. Muito devido a problemas durante a produção, que afastaram o irregular Bryan Singer (Os Suspeitos, X-Men: Apocalipse) da direção com dois terços das filmagens realizadas, mas prejudicado em grande escala pelo roteiro que opta por uma fórmula que pode parecer simples demais para retratar a história de alguém tão intenso. Falta, portanto (e no mínimo), a mão de um diretor para dar vida além da música para Freddie e sua banda. A sensação é a de que carece, no filme, o que sobra nas músicas do Queen: vitalidade, emoção, novidade, desejo.
E há um agravante nesse sentido: ao optar por não legendar as músicas em sua distribuição, a Fox Film do Brasil acaba por excluir as letras das músicas para uma parcela considerável de espectadores. Elas (as letras), sozinhas, já contam histórias que podem salvar o roteiro em diversos pontos. Isso é muito claro, por exemplo, quando Freddie entoa, junto ao público, Bohemian Rhapsody durante o Live Aid, pouco após revelar a sua doença à banda. Em tradução livre, ele canta:
“Tarde demais. Chegou minha hora. Sinto arrepios em minha espinha. Meu corpo dói o tempo todo. Adeus a todos. Eu tenho que ir. Tenho que deixar todos vocês para trás e encarar a verdade. Mamãe! Eu não quero morrer. Às vezes eu queria nunca ter nascido!” (em tradução livre)
Os olhares de Brian, Roger, John, Mary (Lucy Boynton) e Jim Beach (o Miami Beach, vivido por Tom Hollander) para Freddie e para a plateia gigante engrandecem a cena exatamente devido ao sentido da canção, que se perde sem o entendimento da letra. Felizmente, a música do Queen é maior do que o seu próprio significado, conseguindo uma base de comoção mesmo assim.
Imagem: Reprodução / IMDB

Freddie Mercury preso em um esquema

Bohemian Rhapsody faz transbordar o talento de Rami Malek (auxiliado pelos seus treinadores de movimentação e dialeto); conta com um desempenho com o olhar de Gwilym Lee (o Brian) que é cativante; é corajoso ao revelar da forma mais natural possível as relações homoafetivas da lenda, especialmente aquela com Jim Hutton (Aaron McCusker); traz algumas cenas verdadeiramente inspiradas (a cena em que Freddie tem a ideia para o piano da Bohemian Rhapsody enquanto está deitado com Mary pode ser incluída aqui); tem um figurino claramente fruto de muita pesquisa e trabalho, assim como a maquiagem; e o trabalho de edição de som é de uma beleza sem tamanho, especialmente durante a imersiva cena do show para o Live Aid (novamente), que foge do comum ao construir o som da banda e da voz de Freddie sem as medidas próprias de músicas gravadas em estúdio.
Imagem: Reprodução / Canaltech
Por outro lado, o que a vida de Freddie Mercury menos precisava era de um manual de instruções. O roteiro, que padece sem qualquer fuga da mesmice, é uma história de crescimento, obstáculo e redenção que se diferencia da maioria somente por causa da matéria-prima. Que é, de fato, extremamente forte, impactante e bonita, mas que permanece presa em um esquema que, ainda por cima, não tem uma mente que lhe dê substância.
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Netflix | Confira os lançamentos da semana (26/10 a 1/11)

Por Sérgio Oliveira | 02 de Novembro de 2018 às 08h06
Netflix
O feriadão começou e não tem nada melhor do que aproveitar um diazinho a mais de folga para curtir as novidades da Netflix. A plataforma de streaming mais popular do mundo lança novos filmes e séries novas diariamente em seu catálogo, e o Canaltech lista tudo o que entrou e saiu do serviço todas as sextas-feiras. Então, se você está de bobeira, confira nossas indicações e a lista completa do que estreou na biblioteca do serviço.
O primeiro lançamento que merece destaque é a primeira parte da série original da Netflix O Mundo Sombrio de Sabrina. Com apenas 10 episódios, a série baseada nas histórias em quadrinho da Archie Comics mostra como é a vida da bruxa adolescente Sabrina, que ganha tons muito mais sombrios que nos quadrinhos originais. Interessante notar que a série já está envolvida em polêmicas, podendo levar a Netflix a ser processada por satanistas.
Outra produção original que estreia no catálogo da Netflix é a série documental Terrorismo – Atentados Frustrados. A partir de depoimentos de policiais e autoridades e filmagens reais dos eventos e algumas reconstruções, a série conta a história de dez tragédias que quase se concretizaram.
Para quem curte experimentar algo diferente, uma boa pedida pode ser a produção tailandesa Garota de Fora. Bem cotada entre público e crítica, a série baseada em fatos reais tem como objetivo mostrar como o sistema escolar usado na maioria dos países está falido. Os 13 episódios que compõem a primeira temporada contam 13 casos distintos de bullying, assédio, racismo e abusos de poder que acontecem nas salas e corredores das escolas, todos concentrados na protagonista Nanno.
Além dessas indicações, há muitos filmes e séries para você maratonar e curtir o seu feriadão. Confira a lista completa logo a seguir, escolha o que mais lhe agrada e boa diversão!

26/10

27/10

28/10

29/10

30/10

31/10

01/11

Fora de catálogo

  • The Originals (66 episódios removidos)
  • O crime do Padre Amaro
  • The Following (45 episódios removidos)
  • The Vampire Diaries (155 episódios removidos)
  • Um maluco no pedaço (148 episódios removidos)
  • A Entidade 2
  • A Família Addams
  • A Filha do meu Melhor Amigo
  • A missão
  • A vida é curta demais (7 episódios removidos)
  • A vida é curta demais Episódio Especial
  • Aarakshan
  • Anina
  • Aranhas
  • Big Dreams, Small Spaces (6 episódios removidos)
  • Cachinhos Dourados e Ursinho (22 episódios removidos)
  • Chrisley Knows Best (12 episódios removidos)
  • Deprogrammed
  • Escola de rock
  • Escorpião Apaixonado
  • Flor da Neve e o Leque Secreto
  • Going Clear: Scientology and the Prison of Belief
  • Guy Martin: O Último Voo dos Vulcans
  • Happy People: A Year in the Taiga
  • How Safe Is Your House? (3 episódios removidos)
  • Ilha Do Medo
  • Lado a lado
  • Legacy: O Novo Legado Começa
  • Love Your Garden (8 episódios removidos)
  • Mary Portas: Secret Shopper (3 episódios removidos)
  • Max Steel (52 episódios removidos)
  • Missão: Impossível - Protocolo Fantasma
  • Missão: Impossível 3
  • Morte Limpa
  • Na Natureza Selvagem
  • O Doador de Memórias
  • O Nome da Rosa
  • O Som e a Fúria
  • O Super Lobista
  • Ponto de Partida
  • Promessas de Guerra
  • Querido Frankie
  • Reféns
  • Segurança de Shopping 2
  • Sexo Fácil, Filmes Tristes
  • Todos Os Cães Merecem O Céu
  • Transformers
  • Um hotel bom pra cachorro
  • Um Santo Vizinho
  • Uma Janela Para O Amor
  • Uma Noite sem Lua
  • Vinho de verão

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