Se eu te falasse que um homem perdeu o movimento de uma das pernas por ter ficado muito constipado, você acreditaria? Pois saiba que foi isso que aconteceu na Austrália.
O homem em questão, que não será identificado, de 53 anos, sentiu fortes dores abdominais e foi levado ao hospital após estar com inchaço e náusea por três dias. Além disso, sua perna direita doía tanto que ele não conseguia mais mexê-la nas últimas 24 horas, os médicos no BMJ Case Report escreveram que a perna estava sem pulsação palpável e fria ao toque.
O histórico do homem não denunciava o uso de nenhum tipo de substância, doença vascular, simplesmente nada que seria significativo para os médicos, ele só precisava fazer cocô, fácil assim.
O exame retal apontou que o homem estava segurando as fezes por muito tempo, o que causou uma compactação fecal maciça e síndrome de compartimento abdominal potencialmente fatal, causando uma grande pressão no abdômen.
A paralisia na perna também foi explicada através do exame, pois a massa fecal havia se retraído tanto que tinha distendido o intestino grosso e pressionado a artéria ilíaca direita.
O caso era tão grave que foi imediatamente levado para o centro cirúrgico para removerem o acúmulo de matéria fecal que estava dentro de seu intestino, para que assim aliviasse instantaneamente a pressão abdominal.
“Uma desimpactação fecal significativa foi realizada manualmente sob anestesia geral com aproximadamente 2 litros de fezes removidos”, escreveu a equipe no relatório do caso.
Após a cirurgia, aos poucos as coisas foram voltando ao normal e quatro dias após o procedimento ele deixou o hospital, embora tenha demorado 13 dias para conseguir andar novamente.
A constipação nessa grande quantidade é muito perigosa, no ano de 2015, um adolescente com fobia de banheiro morreu depois de realizar uma evacuação por oito semanas, pois sua cavidade torácica foi levada à compreensão, fazendo assim com que ele sofresse um ataque cardíaco.
Então, se você está com problemas para ir ao banheiro, procure um médico e evite passar por situações como essas.
Nossas Redes Sociais