Uma tatuagem em spray, que seca em 2 minutos e contém circuitos eletrônicos flexíveis e sensíveis aos sinais vitais transmitidos pela pele – esse é o próximo passo dentro da tecnologia de biossensores, desenvolvido por engenheiros eletricistas da Universidade Duke, nos Estados Unidos.
O conceito da chamada tatuagem eletrônica foi desenvolvido pela primeira vez em fins da década passada. Nesse caso, o filme com as primeiras versões de circuitos eletrônicos flexíveis é fixado na pele como uma tatuagem temporária, funcionando como monitores de atividade cardíaca e cerebral, além de estimuladores musculares. Mesmo sendo usados de maneira experimental, esses dispositivos já se encontram prontos para serem comercializados em larga escala.
Impressão em aerosol
O laboratório de Franklin uniu-se ao do professor de química Benjamin Wiley para criar uma tinta contendo nanofios de prata, que podem ser impressos em qualquer substrato a baixas temperaturas. O processo é feito através de uma impressora em aerossol, que produz uma película fina capaz de manter a condutividade depois de seca (o que não leva nem 2 minutos). O filme se mantém funcional e íntegro mesmo depois de ser dobrado ao meio mais de mil vezes.
O projeto da Duke, cuja técnica é delicada o suficiente para ser aplicada sobre papel e pele humana, seria usado nos casos em que os componentes eletrônicos precisam ser personalizados."O uso dessa tatuagem com biossensores possibilita, por exemplo, que uma enfermeira, da sua estação de trabalho, digite que medições seriam necessárias para um paciente específico. É nisso que a impressão sob demanda pode ajudar ", prevê Franklin.
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