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Criança com dor de cabeça: 6 sintomas que não dá para ignorar








A enxaqueca, doença que atinge 1 bilhão de pessoas no mundo, é a 6ª doença crônica mais incapacitante, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). E não é um mal apenas de adultos.

Entre as crianças, a prevalência é de 3% a 10% da população infantil mundial, segundo o neuropediatra Marco Antônio Arruda, do Instituto Glia (SP), e pode se manifestar a partir dos 5 anos.

Mas não para por aí. “Crianças e adolescentes com enxaqueca têm um risco 2,5 vezes maior de apresentar dificuldades socioemocionais, depressão e ansiedade; 1,5 vez maior de baixo desempenho escolar e 1,3 vez maior de perder aula, quando comparados a outros sem o problema”, revela.
Ele se refere a uma pesquisa que realizou com pais e professores de aproximadamente 5 mil crianças com idades entre 5 e 12 anos. Publicado no Journal of Attention Disorders, além dessas descobertas, o estudo fez uma ligação surpreendente: crianças com enxaqueca têm quatro vezes mais chances de apresentar também o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Segundo estudos que acompanharam pacientes por mais de 30 anos, 40% das crianças com enxaqueca serão adultos com a doença. “Mas a boa notícia é que, quando o diagnóstico é feito na infância e o tratamento e medidas de prevenção instituídas nessa época, a chance de cura aumenta”, completa Arruda.
Mesmo que o seu filho não seja curado na infância, há esperança. Com medidas profiláticas e tratamentos disponíveis, é possível melhorar a qualidade de vida dele desde agora. Na dúvida, pais e pediatras aconselham: não demore para buscar ajuda. Abaixo, confira que sintomas podem aparecer.
6 sintomas que merecem atenção
Muitas vezes, é difícil interpretar os sinais da doença na infância. Por isso, busque ajuda se o seu filho apresentar:
1. Dores de cabeça fortes e recorrentes, que provocam incapacidade e o fazem interromper atividades de que gosta, como brincar, correr e pular, por exemplo;
2. Náuseas e vômitos;
3. Dores abdominais frequentes e sem causa aparente;
4. Sensibilidade à luz e a sons;
5. Alterações visuais, como ver estrelinhas, ter metade do campo visual apagado ou enxergar em dobro;
6. Vertigem, dificuldade para falar, fraqueza, formigamento em um dos lados do corpo.
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