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Você já tomou a tríplice viral? Saiba a importância da vacina

blog.araujo.com.br ·


A tríplice viral combate o sarampo, a caxumba e a rubéola, doenças quase erradicadas da população graças à estratégia de controle e vacinação. Por isso é tão importante que crianças, adolescentes e adultos estejam protegidos, ajudando a combater de vez essas doenças.

Do que é feita a tríplice viral?

A vacina contém os vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola e da caxumba, aminoácidos, albumina humana, sulfato de neomicina, sorbitol e gelatina. Contém também traços de proteína do ovo de galinha, usada no processo de fabricação da vacina.

Indicação e contraindicação

  • Ela é indicada para crianças, adolescentes e adultos.
  • A tríplice não é indicada para gestantes, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação, história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.
  • A maioria das crianças com histórico de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação do uso da vacina. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. Teste cutâneo não é recomendado, pois não consegue prever se a reação acontecerá. No entanto, é recomendado que essas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.

Quantas doses são necessárias?

Para ser considerada protegida, todo indivíduo precisa ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, independentemente da idade.
Na rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a vacinação infantil, a primeira dose desta vacina é aplicada aos 12 meses de idade; e aos 15 meses (quando é utilizada a vacina combinada à vacina varicela [quádrupla viral: SCR-V]).
Para crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses, uma aos 12 meses e a segunda quando a criança tiver entre 1 ano e 3 meses e 2 anos de idade, junto com a vacina varicela, podendo ser usadas as vacinas separadas (SCR e varicela) ou combinadas (quádrupla viral: SCR-V).
Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados: duas doses com intervalo de um a dois meses.


Cuidados antes, durante e após a vacinação

  • Pessoas que usaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento.
  • Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento.
  • Pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia.
  • É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação. Mas caso a vacinação aconteça inadvertidamente durante a gestação, ou a mulher engravide logo depois de ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez, pois o risco de problemas para o feto é teórico, por tratar-se de vacina atenuada. Não há relatos na literatura médica de problemas decorrentes desse tipo de situação.
  • Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
  • Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
  • Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
  • Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
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