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Como o amendoim pode ajudar a emagrecer e prevenir o envelhecimento

gazetadopovo.com.br · July 10, 2018

Saúde e Bem-Estar

Saudável, a leguminosa pode ser consumida (com moderação!) em diversos momentos do dia para auxiliar na perda de peso e em dietas antienvelhecimento
O preparo do amendoim influencia diretamente nos benefícios para a saúde. Foto: Bigstock
Ele é figura comum no cardápio das festas juninas e julinas, mas não é somente nessa época do ano que o amendoim está presente na mesa dos brasileiros. Além da versão tradicional, em grãos, hoje é possível encontrar no mercado diversos derivados da leguminosa, como a pasta, o leite e a farinha.
Versátil, esse alimento de origem sul-americana vai bem em preparações doces e salgadas e pode entrar na dieta, com moderação, em vários momentos do dia. Apesar de ser bastante energético (ou seja, calórico), o amendoim traz diversos benefícios para a saúde.

“Sendo uma leguminosa, é uma das principais fontes de proteína vegetal. Em 100g de amendoim cru, temos 27g de proteína, 20g de carboidrato, 8g de fibras e 43g de gorduras”, descreve a nutricionista esportiva funcional Anne Porto Dalla Costa.

O amendoim também oferece gorduras monoinsaturadas, que, conforme a nutricionista clínica e esportiva Viviane Braz, são aquelas que ajudam a melhorar os índices do bom colesterol e ainda trazem sensação de prazer.

“A versão com casca também tem resveratrol, substância bem conhecida nas uvas e que combate o envelhecimento das células”, diz Viviane.

Mas é bom ficar atento às quantidades. Por ser rico em gorduras, o alimento é bastante calórico – 100g têm, em média, 700 calorias. Portanto, deve ser consumido com parcimônia por quem quer emagrecer.
“Para as pessoas que precisam perder peso, recomendo não comer diariamente e restringir a porção a 30g do grão cru ou tostado, misturado com outras proteínas. Para quem já tem o peso adequado, o consumo regular é bem interessante – sugere Viviane.

De olho nos aperitivos

(Foto: VisualHunt)
As propriedades benéficas do grão são encontradas na versão in natura. O famoso amendoim japonês, muito consumido como aperitivo, entra na categoria dos processados.
“Além de amendoim, ele contém farinha, açúcar, shoyu, sal, amido, fermento e realçador de sabor glutamato monossódico. É um produto altamente processado e de conteúdo mais calórico e prejudicial do que o amendoim natural”, destaca a nutricionista Anne Porto Dalla Costa.

Doce

Como é preparado com açúcar refinado, o popular “cri-cri” não traz tantos benefícios. A dica é optar por uma receita com açúcar mascavo. Vale o mesmo para as paçoquinhas: prefira as opções que não tenham açúcar branco.

Derivados

Pasta, leite e farinha de amendoim oferecem as mesmas qualidades do grão natural. No entanto, por ter uma fração líquida, o leite pode ter menos fibras.

Cru ou torrado?

Alguns estudos sugerem que a versão torrada é mais alergênica do que a crua, mas ainda não há um consenso sobre isso na ciência. Sabe-se que, ao passar pelo forno, a leguminosa torna-se mais calórica.

Como escolher?

Na hora da compra, vale a regra de ouro da alimentação: leia os rótulos.
“Se houver gordura (óleo vegetal ou gordura vegetal) entre os ingredientes, o amendoim pode ter sido frito, e não assado”, alerta a nutricionista Anne Porto Dalla Costa.
Outro cuidado é buscar produtos que tenham o selo da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), que garante os padrões de qualidade do alimento. Sempre que possível, busque informações sobre a safra dos grãos e dê preferência aos mais novos. Como tem gorduras, o produto pode ficar rançoso.

Preparo

Para tirar os chamados fatores antinutricionais, a nutricionista Viviane Braz sugere que os grãos sejam deixados de molho por quatro horas. Depois disso, escorra e seque os amendoins no forno pré-aquecido.
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