09/07/2018 15h43 Atualizado 09/07/2018 15h43
Piolhos são insetos minúsculos e que gostam de viver no couro cabeludo
São insetos minúsculos que gostam de viver no couro cabeludo. Mas como pegamos a pediculose da cabeça – o famoso piolho?
Segundo a dermatologista britânica Tess McPherson, "depende da intensidade de contato capilar entre duas pessoas".
"Em crianças, esse tipo de contato é maior. Ter cabelo longos também é um fator de risco, especialmente se não estiver amarrado", explica.
Por isso, segundo ela, as crianças pegam mais piolho do que pessoas de outras idades.
Por isso, segundo ela, as crianças pegam mais piolho do que pessoas de outras idades.
Um dos sintomas é a coceira frequente na cabeça (Foto: BBC)
Morar com muita gente também aumenta o risco.
Entre adolescentes, o uso do smartphone também facilita a transmissão da doença. Os telefones não são os vilões, mas as selfies coletivas, que dobram o risco de pegar piolho.
O piolho se prende ao cabelo com suas garras e põe ovos. Mas como não podem saltar ou voar, esses insetos precisam de contato capilar para buscar novas vítimas.
Sendo assim, segundo McPherson, podemos infectar outras pessoas antes mesmo de saber que estamos infectados.
"Não apresentamos os sintomas imediatamente porque sofremos uma reação alérgica ao piolho, motivo pelo qual leva algumas semanas para apresentar a 1ª infestação", diz.
"Você pode não apresentar os sintomas por algumas semanas, o que pode ser problemático porque você pode ter infectado outras pessoas nesse meio tempo", acrescenta.
McPherson também explica que os piolhos só conseguem sobreviver por curtos períodos fora do couro cabeludo.
Piolhos só conseguem sobreviver por curtos períodos fora do couro cabeludo (Foto: BBC)
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