Por Ricardo Morato
Em nosso dia a dia nos deparamos com diversas situações relacionadas à preservação ambiental: lemos anúncios em embalagens indicando que o produto é biodegradável, encontramos lixeiras para depósito de recicláveis e a presença de peças reutilizáveis em obras de arte. Mas afinal de contas, qual é a real diferença entre materiais biodegradáveis, recicláveis e reutilizáveis?
Biodegradáveis
do Centro de Tecnologias Geoambientais, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Os materiais biodegradáveis, em condições controladas, são decompostos e desaparecem, considerando sua forma original. Para ser considerado biodegradável, é necessário que um material se decomponha em semanas ou meses e também ser descartado em local apropriado para que esse processo seja realizado em condições adequadas de temperatura, umidade, luz, oxigênio e nutrientes para a sua decomposição. Fazem parte dessa categoria todos aqueles que, potencialmente, sofram decomposição por ação de micro-organismos, como bioplásticos, madeira, papel, alguns tipos de detergentes, entre outros.
Recicláveis
“Embalagens longa-vida, por exemplo, podem ser processadas e se tornam telhas. As latinhas de alumínio podem se transformam em componentes de automóveis. O jornal é usado em caixas de ovos e as garrafas PET viram componente de vestuário. Utensílios plásticos viram banco de praça”, conta André Vilhena, diretor do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), apontando alguns exemplos de materiais recicláveis e como podem ser reaproveitados a partir de um novo ciclo produtivo. “O Brasil é considerado referência mundial em reciclagem e é pioneiro entre países em desenvolvimento, apresentando um índice de 65% de reciclagem de embalagens pós-consumo, além do componente de inclusão social utilizado no modelo adotado pelo país”, completa.
Reutilizáveis
“Estamos crescendo na separação dos resíduos, mas ainda a maioria dos materiais presente nos resíduos vão ainda para os aterros sanitários. Quanto mais consciente for o nosso consumo, menos embalagens e resíduos descartaremos”, alerta Cláudia Echevenguá Teixeira, do IPT.
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