Via: O GLOBO
RIO — O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb Rio) informou que a categoria vai iniciar uma paralisação gradual das atividades a partir da madrugada desta segunda-feira. Segundo Sebastião José, presidente do sindicato, os funcionários desejam um reajuste de 10% nos salários, além de plano de saúde, retorno da data base para 1º de março, vale-alimentação de R$ 409,50, vale-refeição de R$ 480, fim da dupla função e suspensão das multas.
— Infelizmente são os usuários que irão pagar o preço da irresponsabilidade dos empresários. A categoria vive hoje um verdadeiro estado de escravidão, onde muitos profissionais trabalham mais de 16h por dia, tendo em muitos casos de almoçar dentro do coletivo — afirma Sebastião
Os profissionais começam a se reunir às 20h deste domingo na sede do sindicato, no Centro do Rio. De acordo Sebastião, a paralisação será gradual para que os usuários não sejam atingidos de uma só vez. Ainda segundo a direção do Sintraturb Rio, "a tendência é que conforme as empresas sejam paralisadas, a greve seja geral e por tempo indeterminado".
Sindicato que representa todas as 41 empresas que operam frotas de coletivos na cidade, o Rio Ônibus alegou, por outro lado, que só recebeu a resposta oficial do Sintraturb, negando as propostas de reajustes salariais oferecidas, no fim da tarde da última sexta-feira. Em nota, a associação informou que tenta um novo diálogo com os motoristas: "O Rio Ônibus continua disposto a avançar nas negociações, e já encaminhou ao Sindicato dos Rodoviários sugestão de novo agendamento de reunião para tentar solucionar o impasse o quanto antes".
Prefeitura acompanhará greve e aplicará sanções
Ao GLOBO, a Secretaria municipal de Transportes ressaltou que acompanhará a movimentação de greve e aplicará as sanções cabíveis, "caso as obrigações contratuais sejam descumpridas". Em nota, autoridades do órgão esclareceram, no entanto, que não possuem gerência sobre o assunto. "Quanto às reivindicações, tratam-se de questões trabalhistas que devem ser negociadas entre empresários e funcionários", informou a pasta vinculada à prefeitura do Rio: "Esclarecemos que não mantemos relação com as empresas individualmente, e sim com os consórcios, que têm obrigação contratual de manter os serviços de forma regular e satisfatória, sem causar prejuízo aos passageiros em caso de paralisação, greves ou fechamento".
Funcionários de empresa pararam na sexta-feira
Cerca de 700 funcionários da Paranapuan, empresa que opera 17 linhas municipais que saem da Ilha do Governador para o Centro, Tijuca e alguns bairros da Zona Norte, cruzaram os baços na última sexta-feira. Segundo o Sintraturb, os funcionários cobravam o pagamento de salários atrasados e demais benefícios.
RIO — O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb Rio) informou que a categoria vai iniciar uma paralisação gradual das atividades a partir da madrugada desta segunda-feira. Segundo Sebastião José, presidente do sindicato, os funcionários desejam um reajuste de 10% nos salários, além de plano de saúde, retorno da data base para 1º de março, vale-alimentação de R$ 409,50, vale-refeição de R$ 480, fim da dupla função e suspensão das multas.
— Infelizmente são os usuários que irão pagar o preço da irresponsabilidade dos empresários. A categoria vive hoje um verdadeiro estado de escravidão, onde muitos profissionais trabalham mais de 16h por dia, tendo em muitos casos de almoçar dentro do coletivo — afirma Sebastião
Os profissionais começam a se reunir às 20h deste domingo na sede do sindicato, no Centro do Rio. De acordo Sebastião, a paralisação será gradual para que os usuários não sejam atingidos de uma só vez. Ainda segundo a direção do Sintraturb Rio, "a tendência é que conforme as empresas sejam paralisadas, a greve seja geral e por tempo indeterminado".
Sindicato que representa todas as 41 empresas que operam frotas de coletivos na cidade, o Rio Ônibus alegou, por outro lado, que só recebeu a resposta oficial do Sintraturb, negando as propostas de reajustes salariais oferecidas, no fim da tarde da última sexta-feira. Em nota, a associação informou que tenta um novo diálogo com os motoristas: "O Rio Ônibus continua disposto a avançar nas negociações, e já encaminhou ao Sindicato dos Rodoviários sugestão de novo agendamento de reunião para tentar solucionar o impasse o quanto antes".
Prefeitura acompanhará greve e aplicará sanções
Ao GLOBO, a Secretaria municipal de Transportes ressaltou que acompanhará a movimentação de greve e aplicará as sanções cabíveis, "caso as obrigações contratuais sejam descumpridas". Em nota, autoridades do órgão esclareceram, no entanto, que não possuem gerência sobre o assunto. "Quanto às reivindicações, tratam-se de questões trabalhistas que devem ser negociadas entre empresários e funcionários", informou a pasta vinculada à prefeitura do Rio: "Esclarecemos que não mantemos relação com as empresas individualmente, e sim com os consórcios, que têm obrigação contratual de manter os serviços de forma regular e satisfatória, sem causar prejuízo aos passageiros em caso de paralisação, greves ou fechamento".
Funcionários de empresa pararam na sexta-feira
Cerca de 700 funcionários da Paranapuan, empresa que opera 17 linhas municipais que saem da Ilha do Governador para o Centro, Tijuca e alguns bairros da Zona Norte, cruzaram os baços na última sexta-feira. Segundo o Sintraturb, os funcionários cobravam o pagamento de salários atrasados e demais benefícios.
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