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População desaprova ações do governo para tentar dar fim à greve

Via:O GLOBO


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RIO — As ações do governo Michel Temer para tentar dar fim à greve dos caminhoneiros são desaprovadas por 95% da população. Uma pesquisa da Ideia BigData, feita no último fim de semana, mostra que a região onde há menos reprovação é o Sudeste, onde 93% dos entrevistados se posicionaram contra as negociações feitas pelo presidente e seus ministros. O estudo revela que a maioria da população (55%) desaprova a paralisação, que tem provocado desabastecimento em todo o país.



A pesquisa, obtida pelo GLOBO, ouviu 2.004 pessoas por telefone e mostra ainda forte rejeição (66%) à política de preços da Petrobras, que leva em conta a cotação internacional do petróleo para reajustar diariamente o combustível entregue às refinarias.
— As pessoas não têm muita noção de como funcionam essa política e os mecanismos de subsídio, mas vêm o governo como responsável por fazer as entregas de que precisam — diz o presidente da Ideia BigData, Maurício Moura, enfatizando que o resultado da pesquisa pode estar relacionado à avaliação negativa que o governo tem em geral.

REJEIÇÃO À GREVE
Em relação ao movimento, a maior rejeição (60%) ocorre nos estados do Sul e do Centro-Oeste, mas há desaprovação em quase todos os estados. No Sudeste, considerada a margem de erro de 2,25%, a população está dividida: 52% desaprovam, e 48% apoiam a greve. No Norte o apoio à greve é maior, mas também por uma diferença pequena: 52% são a favor, e 48% contra.








Para Moura, não há como apontar motivos para a diferença nas regiões, mas ele acredita que a desaprovação vai crescer nos próximos dias, porque aumentará o número de pessoas sofrendo efeitos da paralisação:

— Muitos apoiam até ficarem sem gasolina.


Apesar de o impacto da greve ser maior nos centros urbanos, nas redes sociais ela tem recebido apoio, como mostrou levantamento do Torabit, revelado pelo colunista Lauro Jardim, após analisar mais de 130 mil comentários e concluir que 53% deles eram favoráveis aos protestos.
Moura avalia que o cenário identificado nas redes pode estar distorcido porque o perfil de quem faz postagens é de pessoas que apoiam a greve.



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